Que o Boxer é companheiro e protetor ninguém duvida. Mas será que ele é realmente capaz de agredir um intruso para defender o dono?
Ele une o útil ao agradável. É definido como alerta, corajoso, autoconfiante, forte, veloz e determinado. Tem uma extraordinária devoção à família, um instinto de proteção excepcional. A afeição que dedica às crianças é mundialmente conhecida. Quem convive com o Boxer percebe logo a sua boa índole e que age com as pessoas de fora sem a mesma agressividade que faz a fama das raças de guarda mais ostensivas. Ao deparar com um estranho no portão, o Boxer costuma apenas observá-lo atentamente enquanto não se sentir ameaçado. Mesmo ao perceber algo suspeito não toma atitudes totalmente agressivas de início: prefere dar o alarme, latindo. Quando o visitante é bem recebido pelo dono, pode até mostrar-se amistoso e receptivo. Nada a ver com a reserva e desconfiança que conviria a um guardião linha-dura. Atitudes como essas chegam a colocar em dúvida a sua eficiência para a guarda. "Entre os cães classificados como de guarda, é no Boxer que deposito maior confiança para deixar junto à minha filha e à minha família. Mas apesar de todos os livros e revistas ressaltarem as habilidades da raça como guarda, quando visito conhecidos que têm Boxers, vejo que os seus cães não tentam me intimidar. Por que então atacariam um intruso qualquer?", perguntou a Cães & Cia o leitor Marco Aurélio Ciarlini Vollner, capitão da Polícia Militar da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, à procura de um guardião para proteger o lar dele. "O Boxer tornou-se um cão de família; não sei se pode ser considerado de guarda", questiona o responsável por assuntos externos do The Kennel Club (TKC), Brian Leonard, que nunca teve um Boxer. Há até quem se recuse a vender Boxers para guarda. "Conheço uma criadora que se indignou quando um comprador lhe pediu um Boxer para fazer guarda e mandou-o procurar um canil de Pastores Alemães", queixa-se a presidente da Sociedade Paulista do Boxer e criadora da raça há onze anos pelo Canil Macorê, em Embu das Artes, Regina Coloneri. "Cheguei a duvidar da capacidade da minha primeira Boxer para guardar a casa e atacar intrusos, mas estava enganada", enfatiza Sonia Bloes, que começou como simples proprietária de um exemplar da raça e hoje a cria em seu Canil Emery Bowen, de Itapetininga, SP.
Ele une o útil ao agradável. É definido como alerta, corajoso, autoconfiante, forte, veloz e determinado. Tem uma extraordinária devoção à família, um instinto de proteção excepcional. A afeição que dedica às crianças é mundialmente conhecida. Quem convive com o Boxer percebe logo a sua boa índole e que age com as pessoas de fora sem a mesma agressividade que faz a fama das raças de guarda mais ostensivas. Ao deparar com um estranho no portão, o Boxer costuma apenas observá-lo atentamente enquanto não se sentir ameaçado. Mesmo ao perceber algo suspeito não toma atitudes totalmente agressivas de início: prefere dar o alarme, latindo. Quando o visitante é bem recebido pelo dono, pode até mostrar-se amistoso e receptivo. Nada a ver com a reserva e desconfiança que conviria a um guardião linha-dura. Atitudes como essas chegam a colocar em dúvida a sua eficiência para a guarda. "Entre os cães classificados como de guarda, é no Boxer que deposito maior confiança para deixar junto à minha filha e à minha família. Mas apesar de todos os livros e revistas ressaltarem as habilidades da raça como guarda, quando visito conhecidos que têm Boxers, vejo que os seus cães não tentam me intimidar. Por que então atacariam um intruso qualquer?", perguntou a Cães & Cia o leitor Marco Aurélio Ciarlini Vollner, capitão da Polícia Militar da Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, à procura de um guardião para proteger o lar dele. "O Boxer tornou-se um cão de família; não sei se pode ser considerado de guarda", questiona o responsável por assuntos externos do The Kennel Club (TKC), Brian Leonard, que nunca teve um Boxer. Há até quem se recuse a vender Boxers para guarda. "Conheço uma criadora que se indignou quando um comprador lhe pediu um Boxer para fazer guarda e mandou-o procurar um canil de Pastores Alemães", queixa-se a presidente da Sociedade Paulista do Boxer e criadora da raça há onze anos pelo Canil Macorê, em Embu das Artes, Regina Coloneri. "Cheguei a duvidar da capacidade da minha primeira Boxer para guardar a casa e atacar intrusos, mas estava enganada", enfatiza Sonia Bloes, que começou como simples proprietária de um exemplar da raça e hoje a cria em seu Canil Emery Bowen, de Itapetininga, SP.
Um comentário:
É isso mesmo, nada como muita paciência para que eles nos obedeçam.
Bj
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